BBC não renova o contrato ao apresentador do “Top Gear”

BBC não renova o contrato ao apresentador do “Top Gear”


Depois de o apresentador do “Top Gear” ter agredido um colega no dia 10 de Março, a estação começou por suspender aquele programa sobre automóveis e agora o contrato de Jeremy.


Apesar de o apresentador garantir que ainda não lhe foi enviado um comunicado formal a suspender os seus serviços, o “Guardian” garante que já confirmou a notícia. E o jornal ainda vai mais longe ao afirmar que Tony Hall, o director-geral da BBC, disse mesmo que não havia “a mais pequena alternativa” de renovação do contrato.

Termina assim a carreira de 16 anos de Jeremy Clarkson naquela estação, contra todas as expectativas daqueles que assinaram uma petição contra a saída do anfitrião do programa.

Já não é a primeira vez que Clarkson esteve envolvido em episódios polémicos. Neste último, o apresentador esmurrou o produtor Oisin Tymon, ao que tudo indica, por não haver comida quente após um dia de filmagens em Newcastle.

Numa outra situação, foi acusado de racismo por ter usado a palavra nigger (preto) durante as filmagens. Entretanto já tinha chamado de egoístas as pessoas que se suicidam atirando-se para comboios em andamento e disse que quem faz greve devia ser fuzilado. O ano passado, conduziu um Porsche na Argentina com a matrícula H982 FKL. Isto foi entendido como uma referência ao conflito nas Malvinas/Falklands que opõe a Argentina e o Reino Unido.

O programa “ Top Gear ” rende anualmente mais 150 milhões de libras (cerca 200 milhões de euros) e é o programa mais visto da BBC2, com cinco milhões de telespectadores ao domingo.