Quem opta por comprar um monovolume de mais de 4,5 metros de comprimento é porque dá importância ao espaço interior. E o actual C4 Grand Picasso, com sete lugares, responde bem a essa necessidade, apostando ainda num design inovador, que pode não agradar à primeira vista.
Esta versão chegou ao mercado nacional este ano com uma aposta no motor 1.6 HDi, nas versões de 90 e 115 cavalos. A versão de 115 cv tem força suficiente para lidar com os cerca de 1300 kg de peso deste monovolume, mas sem ser grande nervo, pelo que a versão mais fraca deve ser opção apenas para quem pretenda uma condução muito calma.
Design inovador no exterior e melhoria de qualidade no interior, graças aos materiais escolhidos e a toda a tecnologia. Ainda assim, o uso do ecrã táctil (7″) que comanda rádio e ar condicionado, por exemplo, é algo confuso, por obrigar a uma série de passos para trocar o sistema em que se quer mexer. Não se entende também porque as informações do computador de bordo não podem ficar em permanência no grande ecrã central (12″) no tabliê.
Quanto ao espaço, a prova foi superada. este monovolme tem 4595 mm de comprimento e mais 55 mm entre eixos, o que permitiu dar mais 150 mm aos bancos traseiros e ter portas traseias maiores. os dois lugares extra recorrem ao sistema de rebatimento, bastando puxar uma pega para que fiquem instalados, roubando algum espaço à mala, que mesmo assim tem espaço q.b. A capacidade de carga é de 645 litros, mas se os bancos traseios chegarem todos para a frente, pode chegar aos 700 litros. Na condução, não se pode esperar uma resposta muito enérgica dos 115 cv deste motor, mas é o suficiente para uma condução normal do dia-a-dia e para viagens muito confortáveis. Em curva sente-se o rolamento da carroçaria, mas facilmente controlável ao volante. Só a caixa pilotada do grupo francês continua a não agradar. A versão de 115 cv está disponível a partir dos 30 699 euros.