Arménio Carlos considera que luta por melhores salários “é imperativo nacional”


O secretário-geral da CGTP considerou hoje que a luta por melhores salários e pensões "é um imperativo nacional" porque está em causa o poder de compra dos trabalhadores, a sobrevivência das empresas e a economia do país. "Não aceitamos a redução dos salários porque isso põe em causa o poder de compra dos trabalhadores e…


O secretário-geral da CGTP considerou hoje que a luta por melhores salários e pensões "é um imperativo nacional" porque está em causa o poder de compra dos trabalhadores, a sobrevivência das empresas e a economia do país.

"Não aceitamos a redução dos salários porque isso põe em causa o poder de compra dos trabalhadores e das suas famílias, e é negativo para as empresas e para a economia do país. Por isso a luta por melhores salários e pensões é um imperativo nacional", disse Arménio Carlos à agência Lusa.

O sindicalista falou à Lusa em S. Bento, junto à residência oficial do primeiro-ministro, onde terminou um desfile de protesto contra as políticas do Governo, que contou com a participação de cerca de um milhar de sindicalistas que participaram no Plenário Nacional de Sindicatos da CGTP.

A manifestação não estava marcada, foi decidida durante o Plenário.

Arménio Carlos justificou a ação de rua inesperada com a necessidade de mostrar à opinião pública e ao Governo que "este foi um Plenário de muita força e determinação".

Segundo o líder da Intersindical, do encontro saiu a convicção de que "é fundamental o respeito pela contratação coletiva" e pelos direitos dos trabalhadores, chamar a atenção para "ofensiva em curso de redução dos salários" e continuar a lutar por melhores serviços públicos.

Arménio Carlos lembrou a quinzena de informação, mobilização e esclarecimento que começa segunda-feira a nível nacional e referiu que a contratação coletiva e a revisão da legislação laboral "vão estar em cima da mesa, até para o desenvolvimento de outras lutas".