Escolha de Rui Rio para a empresa Metro do Porto pode ser reavaliada


 


 

lll O facto de António Lopes, indicado pela Junta Metropolitana do Porto para executivo da Metro do Porto, não ter explicado a sua saída da Vista Alegre provocou reservas ao seu nome por parte da CReSAP. O seu presidente, João Bilhim, já disse ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que está disposto a reavaliar o currículo desde que seja explicada esta transição para a empresa Tablestock, Serviços para Hotelaria e Restauração.
João Bilhim disse ao i que acedeu a dar parecer sobre os currículos dos seis nomes aprovados pela JMP para a Metro do Porto a pedido da chefe de gabinete da secretária de Estado do Tesouro e Finanças, em representação do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, que não o conhecia pessoalmente.
“As nossas competências não incluíam pareceres sobre administradores para as sociedades anónimas”, explicou, “mas foi--me explicado que o governo teria dificuldades em diferenciar o facto de darmos pareceres sobre os gestores das empresas públicas e não sobre os das sociedades anónimas. Fizemo--lo em nome da transparência.” 
A análise da comissão é feita sem acesso aos nomes, nem filiação política ou sexo dos candidatos. A idade é um dos factores levados em conta, bem como a evolução vertical e horizontal do visado. “Um bom currículo para gestor de topo surge quando a pessoa foi subindo até à função de director e ao mesmo tempo também se foi valorizando horizontalmente, dentro dos vários ramos em que o candidato desempenhou as funções. O facto de ter estado sempre na mesma empresa não é valorizado”, acrescentou o presidente da CReSAP.