Dia internacional da internet


Hoje celebra-se o Dia Internacional da Internet (World Information Society Day). O objectivo da sua criação era despertar a consciência global da evolução social da internet e das novas tecnologias, assim como ajudar a reduzir a infoexclusão. Em 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia, mas antes disso era comemorado sob o…


Hoje celebra-se o Dia Internacional da Internet (World Information Society Day). O objectivo da sua criação era despertar a consciência global da evolução social da internet e das novas tecnologias, assim como ajudar a reduzir a infoexclusão. Em 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia, mas antes disso era comemorado sob o nome Dia Internacional das Telecomunicações. Neste âmbito, o i apresenta três artigos sobre novas tecnologias: uma solução de banda larga por satélite, smartphones 4G disponíveis no mercado e uma lista de dicas de segurança pela voz de uma especialista.

Banda larga para locais remotos

Tanto a rede subterrânea como a cobertura de telecomunicação 3G não abrangem a 100% todo o território nacional. A cobertura com o maior preenchimento possível do solo não consegue ser atingida em pleno por terra, mas sim pelo ar. Ou melhor, a mais de 3 mil quilómetros de distância do planeta Terra. O satélite KA-SAT, lançado no ano passado pela Eutelsat Communications, já cumpre com serviços de transmissão de dados para estações televisivas e clientes particulares de toda a Europa. O serviço de internet via satélite TooWay chega a Portugal pela Optimus dirigido aos clientes empresariais. O contracto assinado com a italiana SkyLogic, gestora dos serviços do KA-SAT, foi anunciado e, por agora, será um exclusivo da operadora da Sonae. O serviço de banda larga chamar-se-à Net Sat ON e oferecerá velocidades de download até 10Mbps e um upload que atinge os 4Mbps. Com um modem ligado a uma antena, o KA-SAT garante uma cobertura total de todo o território europeu, norte de África e parte do Médio Oriente. A antena de 75 centímetros exige uma boa estabilidade para alinhar a comunicação com o satélite, mas pode até ser implementada num veículo, para serviços que exijam deslocações e acesso em zonas remotas com uma ligação estável.

Conheça mais sobre o KASAT, osatélitedeúltimageração.

Smartphones de alta velocidade cibernética

A Vodafone possui um catálogo de smartphones 4G, que coloca lado a lado três grandes fabricantes orientais: o LG Maximo True HD LTE, o Samsung Galaxy S II LTE e o HTC Velocity LTE. Esta linha da frente na implementação da nova tecnologia de comunicações no mercado nacional podia ser escalada em vários níveis de oferta, mas não é isso que acontece. Entre estes três há vários pontos em comum.

Todos possuem o mesmo processador de dois núcleos a 1.5GHz, sistema operativo Android 2.3 com previsão de actualização para o 4.0, ecrã de 4.5”, câmara de 8MP com gravação de vídeo em Full-HD (1080p), A-GPS e muitos outros detalhes que já se esperam num smartphone deste calibre. As diferenças internas são poucas. O LG tem a maior resolução de ecrã, com uma densidade comparável ao Retina Display do iPhone 4S, mas não tem memória interna. Em vez disso, inclui um cartão de memória com os mesmos 16GB dos outros dois. Mas enquanto o Samsung e o HTC conseguem usufruir de um cartão para adicionar 32GB, o LG fica limitado à capacidade de um cartão. O Samsung tem a câmara frontal mais potente, com 2MP face ao 1.3MP disponível nos concorrentes. O HTC tem uma bateria com menos 200 mAh, mas os valores da autonomia anunciados pelo fabricante chinês superam os coreanos.

Quanto ao design, o Velocity foge às curvas dos recentes modelos da HTC e o plástico branco brilhante também pode torcer alguns narizes. O LG tem uma textura invulgar no plástico traseiro, o Samsung facilmente passa por um clone do seu irmão 3G e são ambos 30 gramas mais leves do que o chinês. Visuais à parte, nenhum dos aspectos exteriores afecta o manuseamento destes três e, em qualquer um, o comportamento e a resposta são os desejados para um equipamento que custa 500€.

Escolher um é como optar entre um Ferrari, um Porsche e um Aston Martin. Os três fabricantes já deram provas da sua qualidade de construção, o sistema operativo funciona e o preço não difere. Por muitas opiniões que oiça ou críticas que leia, há sempre um factor emocional na hora da decisão, seja pela relação pessoal com a marca, por um qualquer jeitinho no design ou por simples implulso. Andam todos bem, aliás, voam. São topos de gama que marcam a primeira abordagem à quarta geração móvel e isso é o grande assunto da escolha: um destes em vez de outros.

Dicas de segurança online

Os emergentes desafios de gestão da segurança na nuvem digital propagam-se por todas as áreas de negócio. Qualquer empresa que aposte numa plataforma digital precisa de estar atenta aos riscos e não permitir que o controlo seja tomado apenas pelos prestadores de serviços. Neste sentido, Sofia Guimarães, responsável da área de operações em tecnologias de informação e comunicação da T-Systems, propõe algumas medidas para “uma segurança 360º” para empresas.

Proteção de dados na nuvem: num centro de dados de cloud computing, muitas empresas utilizam recursos alojados no mesmo servidor – razão pela qual é essencial garantir que os utilizadores não consigam aceder à informação uns dos outros. Para que isto seja possível, cada empresa deverá ter a sua própria via de acesso dedicada no centro de dados.

Salvaguardar contra ataques internos: aqueles que têm acesso a informação crucial, incluindo a permissão para modificá-la ou copiá-la, poderão ter um interesse em explorar o sistema e os seus dados para fins próprios. As empresas podem proteger-se ao aplicarem o princípio “need-to-know”: cada colaborador pode apenas utilizar software e aceder a dados adequados às necessidades do seu trabalho, através de sistemas de acesso baseados no cargo que ocupam.

Trabalhar juntos além-fronteiras: as equipas que colaboram para além das fronteiras podem fazê-lo virtualmente em salas de dados protegidas, às quais apenas é concedido o acesso a pessoas claramente identificadas, utilizando processos de autentificação que compreendem passwords e verificações de acesso biométricas. Soluções para este caso abrangem o armazenamento em recipientes de dados seguros e a encriptação de dados durante a transferência.

Consciencialização sobre segurança: as empresas devem utilizar campanhas de consciencialização e formação para que os seus empregados possam agir na luta contra o cibercrime e ataques às tecnologias de informação (TI). Todos devem ter um conhecimento e compreensão básicos na segurança de informação e serem capazes de avaliar riscos. É também essencial definir processos claros aos quais todos devem aderir.

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