Cartum, 03 mai (Lusa) — A liberdade de expressão está submetida a cada vez mais ataques no Sudão, onde jornais foram apreendidos e jornalistas perseguidos por razões “falaciosas”, alertou a Amnistia Internacional.
“O assédio e intimidação das críticas ao Governo intensificaram-se desde janeiro de 2011”, quando se iniciaram as revoluções da primavera árabe e antes da divisão do país, afirmou o diretor para África da Amnistia Internacional, Erwin van der Borght, em comunicado hoje divulgado por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
O responsável constatou que “as autoridades sudanesas fecharam 15 jornais, apreenderam mais de 40 edições, detiveram oito jornalistas e proibiram dois deles de escrever, comprometendo seriamente a liberdade de expressão”.
