Lisboa, 19 abr (Lusa) — Os direitos, o poder de decisão e o combate ao estigma relacionados com a prostituição foram os temas debatidos na noite de quinta-feira em Lisboa, com o projeto de uma ‘safe-house’ na Mouraria, agora ‘In-Mouraria’, como pano de fundo.
Inicialmente, o Plano de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria (PDCM) pretendia a criação de uma ‘safe-house’, uma casa para a prática de sexo seguro e sem lenocínio, a ser gerida por uma cooperativa de prostitutas, que previa também o acompanhamento social e a prestação de apoio a estas mulheres.
No entanto, a vertente de espaço para a prática de sexo seguro da ‘safe-house’ foi abandonada, mantendo-se as “dimensões de emprego, de saúde e de direitos e cidadania”, esclareceu o coordenador do PDCM, João Meneses, num debate na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, na noite de quinta-feira.