Lisboa, 27 mar (Lusa) – O presidente da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico defende que para impedir a fuga do comércio de rua para as grandes superfícies é necessário que o Estado dê à reabilitação urbana “todo o protagonismo”.
Em vésperas de mais um Dia Nacional dos Centros Históricos, que se celebra quarta-feira em Angra do Heroísmo, nos Açores, e inclui uma homenagem ao arquiteto Álvaro Siza Vieira, que proferirá uma conferência, o presidente da APMCH, Francisco Manuel Lopes, disse à Lusa que “a solução óbvia” para o problema – já a ser seguida por muitos municípios” – é dar incentivos como redução das rendas ou dos impostos sobre imóveis dos centros históricos.
Mas, acrescentou, “devia haver também uma clarificação por parte do Estado, ou seja, o Estado deve dar claramente à reabilitação urbana todo o protagonismo, em detrimento da construção nova”.
