Lisboa, 19 mar (Lusa) — A Frente Sindical dos sindicatos da Administração Pública defendeu hoje que a mobilidade geográfica seja “sempre voluntária” e independente do salário dos trabalhadores, mas propõe que, nalguns casos, seja atribuída aos funcionários a posição remuneratória “seguinte à que detêm”.
“O que propomos é, em primeiro lugar, promover essa mobilidade independentemente das posições remuneratórias dos trabalhadores e, em segundo lugar, pretendemos que a mobilidade seja promovida, motivando as pessoas”, afirmou o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanço.
Em conferência de imprensa, destinada a apresentar as propostas da Frente Sindical enviadas ao Governo – que além do STE é constituída por outras cinco organizações sindicais signatárias -, o sindicalista advogou que uma das exigências passa pelo facto de prever a colocação de “pessoas que já há dois e três anos, e algumas delas há muitos mais anos, não têm qualquer motivação e mobilidade na respetiva carreira, numa posição remuneratória seguinte à que detêm”.