Lisboa, 21 dez (Lusa) — Os reformados da CGD e da PT, cujos fundos de pensões foram transferidos para o Estado em 2004 e 2010, ameaçam recorrer aos tribunais caso não recebam 14 meses de pensões como os reformados dos bancos privados.
Estes reformados bancários, que serão integrados na Segurança Social a partir de 01 de janeiro de 2012, devido à transferência dos fundos de pensões dos bancos privados para o Estado no valor de seis mil milhões de euros, vão continuar a receber 14 pensões anuais de acordo com a garantia dada pelo Governo e que consta do acordo tripartido que hoje será assinado no ministério das Finanças.
Uma garantia que constitui uma exceção face aos restantes pensionistas uma vez que o Orçamento do Estado para o próximo ano – ainda por promulgar pelo Presidente da República – suspende o pagamento total ou parcial dos subsídios de férias e Natal aos funcionários da Administração Pública e aos pensionistas com vencimentos ou pensões acima de 600 euros.