Lisboa, 09 out (Lusa) — As confederações patronais defendem que o Orçamento do Estado (OE) para 2012 não deverá recorrer a mais aumentos fiscais sobre as empresas, sob pena de contribuir para a redução da sua competitividade.
Questionados pela agência Lusa sobre quais as prioridades que gostariam de ver consagradas no OE para o próximo ano, os patrões avisam que as empresas não poderão suportar mais aumentos fiscais como forma de cumprir metas acordadas com Bruxelas.
“O principal objetivo da política orçamental em 2012 será cumprir a meta para o défice público de 4,5 por cento do PIB, sem recorrer a medidas adicionais do lado da receita fiscal, conciliando este esforço com o estímulo à atividade económica”, defende a Confederação Empresarial Portuguesa (CIP).