Em conferência de líderes, os comunistas agendaram um projeto de resolução para a manutenção do Novo Banco na esfera pública, que vai ser debatido e votado no dia 3 de fevereiro.
António Costa ainda não afastou por completo a ideia de nacionalizar – ainda que temporariamente o Novo Banco -, mas ainda ontem no debate quinzenal o primeiro-ministro lembrou que o processo ainda está em aberto e decorrem as negociações.
Ontem, Costa assegurou que o Governo optará por aquela que for a melhor solução, desde que fiquem acauteladas três linhas vermelhas: não haverá garantias de Estado, não haverá risco sistémico e o Novo Banco prosseguirá a sua atividade bancária salvaguardando o papel que tem na economia.
Tanto o PCP como o BE não têm dúvidas de que o Estado deve nacionalizar o banco, mas o Governo quer esgotar a via das negociações para a venda antes de ser taxativo quanto a essa solução.
Os comunistas agendaram hoje também um debate de urgência sobre contratação coletiva para o dia 10 de fevereiro.
O Governo tem referido a importância de reativar a contratação coletiva, mas o PCP quer respostas mais concretas sobre esta matéria e vai levar o assunto ao Parlamento.
