O bipolar Vítor Baptista dá que falar. Na sétima época ao serviço do Benfica (1977-78), a renovação do contrato está difícil de assinar.
Tudo porque o avançado pede 650 contos por mês e o clube só lhe dá 450 mais um Porsche Carrera. A proposta é tentadora mas Vítor Baptista recusa e volta a Setúbal, por 100 contos mensais.
No regresso a casa, joga com o FC Porto de Pedroto na primeira jornada do campeonato. Apesar da derrota (0-1), Vítor Baptista brinca com o Zé do Boné, seu mentor no final dos anos 60.
“Uma vez, em dia de FC Porto-V. Setúbal, vi-o a acender um cigarro com um isqueiro de ouro. Cobicei-o logo. Pedroto disse-me que mo dava se marcasse dois golos. Marquei-os [o Vitória ganhou 3-0 nas Antas] e ele cumpriu a promessa. Agora cá está o isqueiro, mister!”