Tinha 48 anos quando morreu. Duas décadas depois, o que justifica que tenha sido apagado o homem que, depois do 25 de Abril, pegou numa editora moribunda, rasgou o caminho numa direcção inesperada, editando poetas, criando colecções inovadoras, dando um fôlego inusitado à divulgação e à crítica, ajudando a dar-nos uma ideia do meio literário como algo vibrante, enquanto marcava a agenda, e fazia da publicação de livros verdadeiros eventos e de tantos autores, alguns esquecidos, figuras de culto?
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