Socióloga e teóloga italiana, Professora na Pontifícia Universidade Gregoriana, Stella Morra, em “Deus não se cansa” (Editorial A.O.), observa os perigos da individualização radical da vivência da fé e da perda da comunidade como lugar teológico; historia diferentes paradigmas pelos quais a Igreja Católica passou e identifica o que já não “funciona”: reclama o relato, mais do que a doutrina, como modo de autorrevelação nas comunidades católicas, cuja forma de fé deve ser a misericórdia, tal como propõe o Papa Francisco. É a gratuitidade sem causa que leva muitos à fé, e uma vida pós-mortem só pode ser pensada sem recurso a dualismos antropológicos, mas como complexidade adicional do corpo (“carne”, uni-dual) irredutível aos estados precedentes
JORNAL I
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