O ano que está prestes a começar deixa para trás um 2018 que fez História. Em Portugal, da política à Justiça, passando pela Saúde, houve momentos que definiram o que aí vem. O fantasma dos incêndios – daqueles que mataram em 2017- manteve-se e percebemos que não é só aí que o Estado falha (Borba e o heli do INEM são dois exemplos). Ainda cá dentro, o nosso parlamento deixou de poder ser considerado a casa da transparência. No mundo que nos é próximo, como o Brasil e Angola, assistimos a viragens de 180 graus e no mundo que nos é distante tudo o que conhecíamos parece ter mudado – blocos opostos que se aproximaram e outros que decidiram afastar-se. É assim que vamos entrar em 2019: com o pé direito no chão e o resto do corpo em desequilíbrio.
JORNAL I
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