A cada sombra de notícia degradante que a peste nos traz, o medo põe-se a cacarejar, e, fechados em casa, alguns estarão incapazes de recuperar o fôlego. Recebem as instruções sobre como escapar ao vírus, mas não escapam à paranoia. A alternativa seria desatrelar-se, não dar tanta audiência aos canais comuns, mas investir nessa paciência raivosa que se encontra nos grandes poetas, todos eles náufragos manobrando o leme das suas ilhas.
JORNAL I
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