Vivemos em democracias pós-territoriais e não estaduais, em um tempo marcado pela poliarquia, desafiando os laços que nos ligam uns aos outros e a eficácia deliberativa. À democracia direta falta distanciamento e num terminal informático não negociamos nem há compromisso possível: apenas escolhas de soma zero. Ao longo de anos, Paulo Castro Rangel tem-se proposto pensar o mundo em que nos situamos e, a propósito de “Democracia Digital”, recentemente, em Serralves, sugeriu a releitura da obra em que faz o diagnóstico do Estado nas condições emergentes no século XXI, “O estado do Estado”.
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