Repudia a geração a que pertence e as contemplações para com ela, e emigra para assegurar, do exterior, a permanência de uma (amada) Alemanha universalista capturada por uma vontade irrestrita de poder que busca destruir os pilares civilizacionais grego – liberdade e cultura – e cristão – compaixão e amor ao próximo –, varrendo do mapa tudo o que era elevado. A lucidez de Klaus Mann num retrato vivo da rua alemã a partir dos anos 30 do século passado, inconformado com o histrião de tabernas elevado a führer do Reich dos Mil Anos, e magoado com os génios sem consciência moral que não se lhe opuseram.
JORNAL I
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