Em uma época em que uma inusitada pandemia desafiou muitas coordenadas que tínhamos por certas, e em que, entre diversas perplexidades com que somos confrontados por estes dias, parece podermos assistir, em tempo real, à criação de uma vacina (para a covid-19), com os recordes de gestação deste instrumento de combate ao (corona) vírus a serem completamente pulverizados (com o entusiasmo, e simultâneo receio, que tal facto suscita), as relações entre ciência e ética readquirem especial centralidade no nosso espaço público. Na revisitação desta problemática, “O Admirável horizonte da bioética” (FLAD, 2016), da Professora Maria do Céu Patrão Neves, é um manual que merece séria consideração.
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