Ao mesmo tempo cândido e exemplarmente combativo, ao longo de mais de três décadas José António Almeida foi publicando uma obra poética de uma afinação superior, que se nutre na tradição para orquestrar as partes de um murmúrio prenhe de tenso lirismo e que deixa claro como a experiência da homossexualidade foi um dos aspectos nucleares à rebelião sensível da poesia do último século face à condição claustrofóbica da sociedade portuguesa.
JORNAL I
1
2
3
4
5
6
Edição de