Olhando a história da ficção portuguesa no século XX, torna-se impossível ignorar um agrupamento geracional extraordinário nas obras de José Cardoso Pires, Maria Velho da Costa, ou Nuno Bragança. Os romances nucleares do século passado parecem organizarem-se numa órbita estreita, em volta das décadas de 60 e 70, e tomam nessa acumulação o aspecto de um milagre irrepetível. Imaginar as bases de uma explosão deste calibre no século que vivemos arrisca-se a ser um trabalho soturno, mesmo sabendo que ainda estamos no começo.
JORNAL I
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