Para seu segundo romance, Afonso Reis Cabral escolheu uma espinhosa história verídica. Esta exigia não só temeridade, mas a capacidade de a ficção estar à altura da realidade e, ao mesmo tempo, reclamar autonomia e dar-lhe um reflexo imaginário igualmente profundo, para superar o desafio ético e não cair no oportunismo. Infelizmente, falhou
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