No seu mais recente livro, Do desaparecimento dos rituais (Relógio d’Água, 2020), Byung Chul-Han mostra a importância dos rituais em desaparecimento nas nossas sociedades: eles permitem a permanência, a demora, a contemplação, um real habitar do tempo, o entendimento das estações da vida, a recuperação desta como festa, sem chave de leitura única em sentido produtivista e de trabalho. A defesa da autenticidade – da performance individual primando sobre tudo o mais -, a suspeita das formas (tidas como artificiais), faz com que prescindamos de marcos/momentos que legavam valores e coesão social, mais do que tudo faziam comunidade (antes da atomização larvar evidenciar laços profundamente quebrados).
JORNAL I
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