No meio da tragédia que vemos ser representada por figuras de opereta, ainda temos de levar com a propaganda das boas almas. E nunca isto é mais evidentente do que quando ocorrem celebrações encomendadas. Como essa que, por ocasião dos 30 anos do jornal Público, viu um escritor envergar a sua juventude como um diploma ou bandeira e debitar em jeitode hino as tão daninhas convicções, as velhas e gastas noções de esperança e optimismo que apenas nos esgarçam mais o fio.
JORNAL I
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