Depois das atrocidades cometidas no século XX em nome dos ideais comunistas, os movimentos de esquerda tornaram-se anémicos, incapazes de prosseguir a crítica do capitalismo e de perceber como este, hoje, fez o próprio Estado refém, um organismo moribundo, incapaz de se livrar desses membros gangrenados pelos ciclos de produção e consumo. A morte de Toni Negri deixa um vazio num momento em que, nem perante uma crise existencial, o mundo se resolve a admitir que só a revolução pode trazer um novo rumo.
JORNAL I
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