O Espaço Ulmeiro vem adiando o “dia do juízo” desde há três anos, tendo transformado o seu estertor numa rotina. Se isto lhe permitiu celebrar o meio século de existência no número 13A da Avenidade do Uruguai, em Benfica, a livraria que deve o nome às árvores que ladeiam os passeios na zona vai mesmo fechar portas. Se conseguir apoios, talvez reabra noutra morada. Mas se a crónica desta morte anunciada levou alguns a falarem numa “persistência quixotesca” do seu fundador, José Antunes Ribeiro, o que ninguém disse foi como, à margem da lenda, o desleixo tomava conta do espaço e os livros há muito eram tratados como lixo.
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