Leonidas Donksis, em livro em co-autoria com Zygmunt Bauman, qualificou “A possibilidade de uma ilha” (reeditada, pela Alfaguara, em 2018) como a distopia insuperada do que levamos de século XXI. Durante a pandemia, Houellebecq, cínico mas também lúcido, escreveu na France Inter que a obsolescência em curso das relações sociais, ainda que imposta, apenas acelerava uma tendência que já aí estava. Os contornos paroxísticos que esta assumia, para o escritor francês, conhecem nesta obra um desenvolvimento minucioso.
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