Lucro atribuível ao grupo Mota-Engil cai 9,5% para 33,4 milhões de euros em 2011


 


 

A Mota-Engil encerrou o ano de 2011 com um resultado líquido atribuível ao grupo de 33,4 milhões de euros, uma queda de 9,5 por cento em relação ao ano anterior, anunciou hoje o grupo.

De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o resultado líquido do grupo ajustado em 2011 atingiu os 52 milhões de euros, o que representa uma subida de 29,6 por cento face a 2010.

Esta diferença é justificada pela participação que a Mota-Engil tem na Martifer, como explicou o presidente executivo do grupo, Jorge Coelho, na apresentação dos resultados aos jornalistas.

“Esta diferença entre os 52 milhões de euros e os 33 milhões é correspondente à participação de 37,5 por cento que temos na Martifer”, justificou Jorge Coelho.

Quando questionado pelos jornalistas sobre a estratégia futura para a participação na empresa, Jorge Coelho afirmou que “o grupo acredita que a Martifer é um projeto com presente e com futuro”.

“Se temos esta participação, é porque acreditamos no projeto da Martifer”, acrescentou.

No ano passado, o volume de negócios da Mota-Engil cresceu 8,6 por cento, atingindo os 2.176 milhões de euros, e a carteira de encomendas ascendeu a 3,8 mil milhões de euros, uma subida de 15 por cento face a 2010.

Do total da carteira de encomendas, 70 por cento teve origem nos mercados internacionais onde a Mota-Engil está presente.

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 24,7 por cento em relação a 2010, situando-se nos 296 milhões de euros.

Em 2011, a dívida corporativa líquida diminuiu 23,6 milhões de euros, para 883 milhões de euros.

“O grupo Mota-Engil terminou o ano de 2011 mais internacionalizado e diversificado, capaz de responder aos desafios que se colocam”, salientou Jorge Coelho.

Para 2012, o presidente executivo da Mota-Engil afirmou ser “expectável” um crescimento do volume de negócios a “dois dígitos, suportado pela solidez da carteira internacional” e uma carteira de encomendas superior a 3,5 mil milhões de euros.