Sporting 1 -Benfica 1. Balde de água fria de Jardel trava no último minuto aspirações do Sporting


Durante os primeiros 45 minutos o relvado de Alvalade assemelhou-se mais a um tabuleiro de xadrez. Não houve uma ocasião verdadeiramente perigosa para nenhuma das balizas. Sporting e Benfica anulavam-se mutuamente, com posicionamentos estudados ao centímetro. O duelo Nani-Maxi ia animando as bancadas, sem que nada de muito relevante para o encontro dali saísse. A…


Durante os primeiros 45 minutos o relvado de Alvalade assemelhou-se mais a um tabuleiro de xadrez. Não houve uma ocasião verdadeiramente perigosa para nenhuma das balizas. Sporting e Benfica anulavam-se mutuamente, com posicionamentos estudados ao centímetro.

O duelo Nani-Maxi ia animando as bancadas, sem que nada de muito relevante para o encontro dali saísse. A partir dos 20 minutos as águias começaram a recuar mais e poucas vezes se aventuravam perto de Rui Patrício. A equipa da casa era a mais prejudicada com o empate e por isso tentava incomodar Artur. Só que os resultados práticos eram insuficientes.

O Sporting foi crescendo e Artur tinha de se começar a aplicar para manter o nulo. A entrada de Mané veio ajudar, já que Carrillo estava muito apagado (e Nani desaparecia gradualmente do jogo). Com William ao nível do patrão que habituou os adeptos na época passada, o Benfica era forçado a recuar perigosamente. JJ meteu Talisca para esticar e o campeão nacional ganhava finalmente capacidade de explosão para transições rápidas. Contudo, o golo que os leões desesperadamente precisavam acabou por aparecer. 

A vitória deixava o conjunto de Marco Silva a quatro pontos do rival. Os dragões, a três, também pressionariam de outra forma o Benfica. Só que o Benfica teve a verdadeira estrelinha de campeão. No único remate à baliza, no último minuto da partida, consegue empatar. Foi um anti-clímax duro de gerir para os leões, ainda mais por ser injusto.

O dérbi lisboeta deixa tudo na mesma, ou seja, o Sporting mantém a desvantagem de sete pontos para o líder. Uma diferença muito complicada de ultrapassar, quando faltam 14 jornadas para o fim. O empate não despede a equipa do título, mas quase.

O FC Porto aproxima-se (quatro pontos) e precisará de vencer na Luz para relançar a Liga. Até lá (Abril), o jogo teoricamente mais difícil do Benfica será a deslocação a Vila do Conde, na segunda quinzena de Março.

O Sporting desloca-se ao Restelo na próxima semana e depois segue-se o Wolfsburgo na Liga Europa, competição que ganha agora maior relevo para os leões.