Israel deverá mesmo responder ao ataque do Irão: a decisão foi tomada no domingo numa reunião convocada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o Gabinete de Guerra de Israel. Não se sabe como nem quando, no entanto, é certo que o Gabinete de Guerra de Israel está a ponderar várias opções de retaliação “dolorosas”. Além disso, adiantou o The Times of Israel, o mesmo Gabinete pretende escolher uma forma de retaliação que não seja bloqueada pelos EUA. Recorde-se que, na segunda-feira, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, reiterou à CNN que o Presidente Joe Biden está focado em “evitar que o ataque do Irão contra Israel se transforme num conflito regional mais amplo”: “Só porque o Irão conduziu este ataque sem precedentes (…) não significa que devamos simplesmente aceitar uma escalada constante e crescente na região. O Presidente não vai aceitar ver as coisas escalar”, alertou Kirby.
O ataque do governo de Teerão com cerca de 300 drones, mísseis balísticos e de cruzeiro contra Israel que ocorreu na noite de sábado suscitou a condenação dos líderes europeus. Mas também a comunidade internacional já pediu ao país que não responda ao ataque sem precedentes. A França e o Reino Unido, por exemplo, já disseram que farão de tudo para impedir uma “escalada do conflito”. Porém, o Governo israelita reafirma que “tem o direito a retaliar”. As tensões entre os dois países aumentaram após o bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, a 1 de abril, que matou sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.