Paddy Cosgrave, cofundador da Web Summit, regressou à liderança da empresa, organizadora do evento de tecnologia, seis meses após ter apresentado demissão, na sequência dos seus comentários, nas redes sociais, sobre a situação no Médio Oriente.
“Aproveitei para me reencontrar com velhos amigos da Web Summit e ouvi o que tinham a dizer e o que queriam da Web Summit. Alguns avanços tecnológicos incríveis, relações, parcerias e empresas cresceram a partir dos nossos eventos e quero continuar a desenvolver esse aspeto. Na verdade, quero potenciar mais esta missão para construir comunidades ainda mais fortes dentro da Web Summit”, escreveu na rede social X.
Today I’m returning as CEO of @WebSummit.
When I stepped back last year, it was the first time I had taken time off in 15 years. It gave me time to think about Web Summit, its history, why I started it on my own from my bedroom and what I wanted it to be.
I took the time to… pic.twitter.com/cDu33kS1tP
— Paddy Cosgrave (@paddycosgrave) April 8, 2024
Recorde-se que no centro da polémica, que levou ao cancelamento da participação de empresas como a Google, a Meta e a Amazon na edição de 2023 da Web Summit, está uma publicação de Cosgrave na rede social X, feita a 13 de outubro do ano passado.
"Os crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados", escreveu, referindo-se à resposta de Israel em Gaza após os ataques do Hamas a 7 de outubro de 2023.
"Infelizmente os meus comentários tornaram-se uma distração para o evento, a nossa equipa, os patrocinadores e as 'startups'", explicou no memento da sua demissão.