Diretor de uma escola não é dono da escola


Uma escola não é uma empresa. Uma escola é um espaço de convivência de pessoas em que se deve enaltecer o respeito mútuo e as suas idiossincrasias.


A propósito de uma notícia que li no jornal Público este Domingo, referia que o Ministério da Educação instaurou um processo a director escolar que quis contratar a mulher. Para além do director, há mais visados, os elementos dos júris tinham conhecimento desta situação.

Infelizmente pela não contagem do tempo de serviço, os professores têm concentrado a sua luta primordialmente na recuperação desse tempo.

Mas há outros problemas de enorme gravidade numa escola. Um deles, é a forma abusiva, tendenciosa e prepotente com que alguns directores exercem o seu cargo.

Um dos representantes dos directores de escolas é director numa escola em Gaia, presidente dessa associação e presidente de junta de freguesia em Gaia eleito pelo PS. Está tudo dito, sobre acumulação de cargos, isenção, imparcialidade e independência!

Um director de uma escola foi eleito pelos professores para os representar e defender os seus interesses. Porém, depois de eleito é duro com os professores da sua escola e fraco e obediente para com o ministério e ultimamente com as câmaras.

Sempre fui contra esta nova forma de gestão de uma escola. A forma mais democrática é uma direcção colegial, estilo conselho directivo.

Um director é um professor como outro qualquer e deve ter um sentido humano elevado. Hoje é director, amanhã volta ao lugar de onde saiu.

Por outro lado, não é ele que paga aos professores, mas sim, o ministério.

Com esta forma de dirigir uma escola, há muita gente dependente de um director: avaliações de professores, colocação de professores, emprego de pessoal não docente, etc.

Um director tem tendência para usurpar os seus poderes e depois dá nisto.

Reparem que o director fez com que o júri aceitasse os seus critérios de contratação do lugar em questão.

As pessoas têm medo, até têm medo de pensar de maneira diferente.

A democracia deve começar numa escola, mas está a tornar-se um resquício de uma ditadura.

Uma escola não é uma empresa. Uma escola é um espaço de convivência de pessoas em que se deve enaltecer o respeito mútuo e as suas idiossincrasias.

Uma escola não é do director, é, sim, de toda a comunidade escolar.

 

Fundador do Clube dos Pensadores

Diretor de uma escola não é dono da escola


Uma escola não é uma empresa. Uma escola é um espaço de convivência de pessoas em que se deve enaltecer o respeito mútuo e as suas idiossincrasias.


A propósito de uma notícia que li no jornal Público este Domingo, referia que o Ministério da Educação instaurou um processo a director escolar que quis contratar a mulher. Para além do director, há mais visados, os elementos dos júris tinham conhecimento desta situação.

Infelizmente pela não contagem do tempo de serviço, os professores têm concentrado a sua luta primordialmente na recuperação desse tempo.

Mas há outros problemas de enorme gravidade numa escola. Um deles, é a forma abusiva, tendenciosa e prepotente com que alguns directores exercem o seu cargo.

Um dos representantes dos directores de escolas é director numa escola em Gaia, presidente dessa associação e presidente de junta de freguesia em Gaia eleito pelo PS. Está tudo dito, sobre acumulação de cargos, isenção, imparcialidade e independência!

Um director de uma escola foi eleito pelos professores para os representar e defender os seus interesses. Porém, depois de eleito é duro com os professores da sua escola e fraco e obediente para com o ministério e ultimamente com as câmaras.

Sempre fui contra esta nova forma de gestão de uma escola. A forma mais democrática é uma direcção colegial, estilo conselho directivo.

Um director é um professor como outro qualquer e deve ter um sentido humano elevado. Hoje é director, amanhã volta ao lugar de onde saiu.

Por outro lado, não é ele que paga aos professores, mas sim, o ministério.

Com esta forma de dirigir uma escola, há muita gente dependente de um director: avaliações de professores, colocação de professores, emprego de pessoal não docente, etc.

Um director tem tendência para usurpar os seus poderes e depois dá nisto.

Reparem que o director fez com que o júri aceitasse os seus critérios de contratação do lugar em questão.

As pessoas têm medo, até têm medo de pensar de maneira diferente.

A democracia deve começar numa escola, mas está a tornar-se um resquício de uma ditadura.

Uma escola não é uma empresa. Uma escola é um espaço de convivência de pessoas em que se deve enaltecer o respeito mútuo e as suas idiossincrasias.

Uma escola não é do director, é, sim, de toda a comunidade escolar.

 

Fundador do Clube dos Pensadores