Embaixadores europeus alargam sanções à Bielorrússia

Embaixadores europeus alargam sanções à Bielorrússia


A União Europeia tem condenado o envolvimento da Bielorrússia no apoio à Rússia na guerra contra a Ucrânia e, desde 2022, avançou com sanções individuais e económicas dirigidas a 22 pessoas.


Os embaixadores dos Estados-membros da União Europeia chegaram a acordo para alargar as sanções à Bielorrússia devido ao seu apoio à Rússia.

"Hoje, os embaixadores da UE chegaram a acordo sobre a adoção de medidas restritivas tendo em conta a situação na Bielorrússia e o envolvimento da Bielorrússia na agressão russa contra a Ucrânia", escreveu a presidência rotativa espanhola do Conselho da União Europeia no Twitter.

Estas medidas incluem o alargamento das listas de sanções e, de acordo com informação dada à agência Lusa por fonte da presidência espanhola, estão em causa mais 38 indivíduos e três entidades.

A União Europeia tem condenado o envolvimento da Bielorrússia no apoio à Rússia na guerra contra a Ucrânia e, desde 2022, avançou com sanções individuais e económicas dirigidas a 22 pessoas, como restrições ao comércio, proibições no sistema internacional de pagamentos Swift para cinco bancos bielorrussos e em transações com o banco central bielorrusso.

Além destas sanções, devido às eleições presidenciais realizadas na Bielorrússia em agosto de 2020, consideradas como fraudulentas pelo bloco europeu, as autoridades europeias tem vindo a alargar as sanções pela repressão no país.

Desde outubro de 2020, a União Europeia impôs cinco pacotes de sanções relacionadas com a situação na Bielorrússia, num total de 195 pessoas e 34 entidades, respondendo assim à violência das autoridades bielorrussas contra manifestantes e aos ataques híbridos nas fronteiras europeias.