Putin exclui Biden e Macron dos votos de Ano Novo

Putin exclui Biden e Macron dos votos de Ano Novo


Segundo uma lista divulgada hoje pela Presidência russa, Vladimir Putin felicitou em particular os presidentes chinês, Xi Jinping, turco, Recep Tayyip Erdogan, sírio, Bashar al-Assad, e venezuelano, Nicolas Maduro, assim como o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.


O Presidente russo, Vladimir Putin, enviou votos de bom Ano Novo aos líderes da Síria, China e outros próximos do Kremlin, mas não aos dos Estados Unidos, Alemanha e França, declarou hoje o porta-voz da Presidência.

"Estes homólogos não nos enviaram nenhuma saudação. Na verdade, não temos contacto com eles [com o Presidente dos EUA Joe Biden, o chanceler alemão Olaf Scholz, e o Presidente francês Emmanuel Macron]", declarou aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

"E, devido aos atos hostis que realizam constantemente, o Presidente não enviará nenhuma saudação", sublinhou ainda Peskov.

Por outro lado, Vladimir Putin já enviou votos de um feliz 2023 a vários líderes próximos do Kremlin.

Segundo uma lista divulgada hoje pela Presidência russa, Vladimir Putin felicitou em particular os presidentes chinês, Xi Jinping, turco, Recep Tayyip Erdogan, sírio, Bashar al-Assad, e venezuelano, Nicolas Maduro, assim como o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Segundo o Kremlin, Vladimir Putin também enviou saudações a dois ex-líderes ocidentais, o italiano Silvio Berlusconi e o alemão Gerhard Schröder.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.