"Truque é tirar sem avisar". Este foi o grito de guerra de Ana Catarina Mendes, ministra adjunta dos Assuntos Parlamentares, acusando o PSD de ter, sim, seguido por este caminho anteriormente. "Os direitos dos pensionistas estão a ser assegurados sem hipotecar as pensões futuras", garantiu, respondendo às críticas da oposição, que apontam para um efeito colateral de corte nas pensões resultante do pacote de medidas de combate à inflação apresentado pelo Governo.
"O Governo volta a escolher o caminho do aumento dos rendimentos e não de cortes", explicou a ministra, defendendo que "momentos excecionais requerem medidas excecionais" e que o Executivo não "está a começar agora", estando "agora em condições de avançar", com uma ressalva: o Executivo não dará "um passo maior que a perna".
"A oposição prefere falar de 2024? Uma coisa é para nós certa: nenhum pensionista vai receber em janeiro de 2024 menos do que recebeu em dezembro de 2023", disse Ana Catarina Mendes, disparando em direção ao PSD, que nos últimos dias tem acusado este pacote de resultar num corte das pensões nos próximos anos.
"Qual foi o maior aumento de pensões proposto por algum Governo desde o início deste século?", questionou a ministra.