Deputado da Guiné-Bissau Agnelo Regala ferido a tiro após ataque junto da sua residência

Deputado da Guiné-Bissau Agnelo Regala ferido a tiro após ataque junto da sua residência


Agnelo Regala contou à Lusa que estava no passeio juntamente com um vizinho quando foram feitos os disparos. “Passou uma viatura ao fundo da rua e, quando desceu a rua, disparou a primeira bala. Baixei-me e comecei a fugir e foram disparados mais três tiros”, disse.


O deputado guineense Agnelo Regala foi este domingo vítima de um ataque junto à sua residência em Bissau, Guiné-Bissau, tendo sofrido ferimentos numa perna na sequência de disparos feitos contra si, confirmou à Lusa o próprio. “Levei um tiro e foram disparados quatro”, disse o também líder da União para a Mudança e proprietário da Rádio Bombolom.

Agnelo Regala contou à Lusa que estava no passeio juntamente com um vizinho quando foram feitos os disparos. “Passou uma viatura ao fundo da rua e, quando desceu a rua, disparou a primeira bala. Baixei-me e comecei a fugir e foram disparados mais três tiros”, disse.

A União para a Mudança, na oposição no Parlamento da Guiné-Bissau, faz parte do Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos guineenses, que esta semana afirmou que o incumprimento da lei para o envio de uma missão militar para o país pode configurar uma invasão pelas forças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

O Espaço de Concertação “condenou sem reservas os sinais de desprezo e desconsideração à soberania da República da Guiné-Bissau por parte das entidades promotoras e autoras da decisão” e exortou a CEDEAO a respeitar os princípios fundamentais que sustentam a organização.

O Espaço de Concertação exigiu que a “Assembleia Nacional Popular seja ouvida e a sua resolução levada em conta na determinação do mandato e constituição de qualquer eventual força a estacionar” no país.

A CEDEAO anunciou o envio de uma missão militar de interposição para a Guiné-Bissau em Fevereiro, na sequência de um ataque contra o Palácio do Governo, quando decorria uma reunião do Conselho de Ministros, em que participavam o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.