É preciso proteger o paraíso


Uma das joias da coroa do país, a segurança, não pode ser desperdiçada de ânimo leve e é bom que as autoridades policiais não embarquem na omissão das cenas violentas que vão acontecendo em Portugal. 


Ponto prévio: Portugal ainda é um verdadeiro paraíso no que diz respeito à segurança, mas as notícias dos últimos dias começam a ser preocupantes. Segundo rezam as crónicas há vários gangues de estrangeiros a residir em Portugal que se dedicam a espalhar o terror. Seja entre eles ou envolvendo cidadãos nacionais. Uma das joias da coroa do país, a segurança, não pode ser desperdiçada de ânimo leve e é bom que as autoridades policiais não embarquem na omissão das cenas violentas que vão acontecendo em Portugal. O Governo, este como qualquer outro, pretende desdramatizar os acontecimentos, até para não criar o pânico, mas o impensável ministro da Administração Interna bem podia pedir ao seu amigo diretor nacional da PSP para assistir a uma operação stop, para se aperceber que os agentes estão a encontrar, dentro dos carros que mandam parar, armas de fogo, até caçadeiras de canos serrados. No último fim de semana dois homens foram mortos em Lisboa, um à facada e outro a tiros de pistola. No mesmo período, seis pessoas ficaram gravemente feridas em rixas que envolveram gangues que lutam pelo poder na capital. O que estará a ser feito para travar este aumento de criminalidade violenta? Ninguém sabe muito bem, pelo menos eu não sei, o que resta do SEF, mas estará alguém atento ao que grupos asiáticos estão a fazer aos seus conterrâneos que procuraram Portugal para terem uma vida mais digna? Alguém estará atento ao polvo criado por esses mafiosos? Estarão os empregados de restaurantes ou que exploram lojas de bairro a ser devidamente protegidos desses gangues pelas autoridades portuguesas? Creio que todos querem um país seguro, onde as pessoas possam viver tranquilamente. Sejam portugueses ou estrangeiros que vieram para cá, todos merecem ser protegidos de gangues que procuram aproveitar a bonomia lusitana. P. S. Há uns meses, Cristiano Ronaldo afastou uma garrafa da Coca Cola de uma conferência de imprensa e, supostamente, as ações da multinacional americana terão descido nos dias seguintes. Esta semana, o primeiro-ministro, na pele de secretário-geral do Partido Socialista, atirou-se à Galp num registo que fez lembrar Hugo Chávez, mas as ações da empresa não desceram e até subiram. Logo, pode concluir-se que o povo, ou acionistas, estão com o primeiro-ministro e concordam com as suas alarvidades. Ou então já nem lhe ligam…