Uma professora de Tecnologias da Informação foi alegadamente suspensa por recusar ter relações sexuais com o chefe, numa universidade do Reino Unido. De acordo com a imprensa britânica, o suspeito oferecia-lhe presentes e dinheiro, além de lhe mandar mensagens a chamar-lhe “pequena senhora angelical” e “bebé”.
Tudo começou quando Stuart Ford, de 51 anos, contratou a professora, na altura com cerca de 20 anos, para o campus da Coleg Gwent em Pontypool, no País de Gales, apesar de esta ter poucas qualificações. Depois começou a dar-lhe dinheiro para que ela fosse de férias e fizesse uma nova tatuagem, além de lhe levar constantemente café para a sua sala de aula.
“Comecei a pensar que não era uma relação profissional e que ele só estava interessado em mim porque eu era jovem e atraente”, contou a professora a um painel de má conduta da instituição. “Pensei que ele tinha desenvolvido sentimentos por mim. Senti que só tinha conseguido o emprego porque ele queria um relacionamento de natureza física comigo”.
“Quando eu não lhe dei isso, ele tentou livrar-se de mim”, acrescentou.
A professora foi suspensa da universidade após ter sido informada de uma queixa contra de si, mas não recebeu mais detalhes acerca da queixa, por isso, não contestou a decisão.
“Ele não me queria mais na faculdade e eu não sabia como lidar com isso”, acrescentou. “A minha suspensão afetou-me muito, porque eu não conseguia perceber o que tinha feito de mal”.
A vítima contou ainda que após ser suspensa, começou a desenvolver problemas psicológicos e que foi despedida por Ford enquanto estava doente.
O caso está em tribunal, mas Ford nega todas as acusações.