A candidatura "De Jogadores Para Jogadores", liderada por Ibraim Cassamá, jogador do Real Massamá e candidato à presidência do Sindicato dos Jogadores (SJPF), denunciou no Instagram que a casa do futebolista foi vandalizada.
No post, pode-se ler: "Ibraim Cassamá, um homem de família, jogador de futebol e candidato às eleições do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol foi alvo deste vandalismo na sua casa de família. Repudiamos ferozmente o que aconteceu e, apesar de já ter sido feita a devida queixa, não podemos mais continuar a compactuar com estes e outros atos que têm acontecido. Na defesa do interesse da classe que representa, esta lista vai continuar a expressar as suas ideias, mesmo que isso represente coerção ou represálias, numa perspetiva de respeito por todos, que é unicamente o que exigimos. A luta do Ibra foi até aqui e será sempre, pela inclusão de todos e em tudo. E assim irá continuar".
Num gesto de solidariedade, Joaquim Evangelista, atual presidente do SJPF e recandidato ao lugar, reagiu aos acontecimentos, deixando uma mensagem de apoio a Cassamá.
"Quero dirigir uma mensagem de solidariedade e apoio ao Ibraim Cassamá neste momento difícil, condenando veementemente estes atos cobardes e o vandalismo a que assistimos após a partilha das imagens nas redes sociais. Num país democrático onde os valores da igualdade, do respeito, do pluralismo de ideias e opiniões devem imperar, é inaceitável que atos como estes possam ter lugar. Todo o discurso de ódio e violência e o ambiente de guerrilha que tem imperado nas últimas semanas no futebol português é simplesmente inaceitável. Naquilo que precisar do Sindicato, e de mim pessoalmente, o Ibraim sabe que conta connosco", lê-se na mensagem deixada por Joaquim Evangelista.
O sindicato exigiu ainda a denúncia, identificação e punição dos autores, e garantiu que "irá reforçar o apelo junto das autoridades com competência em matéria criminal e apela a todos os que tenham informações sobre os autores destes ataques para que o reportem, de modo a auxiliar o trabalho dessas autoridades".