Os trabalhadores da Soflusa adiaram a greve agendada para a próxima quinta-feira. O protesto está agora marcado para o dia 18.
Em comunicado, o Sindicato da Marinha Mercante, Indústrias e Energia (SITEMAQ) explica este adiamento deve-se à reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, marcada para terça-feira.
O sindicato refere que a reunião foi agendada depois do pré-aviso de greve e espera que as conclusões sejam satisfatórias, para que se possa assim evitar a greve agora marcada para dia 18.
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O SITEMAQ mostra-se "preparado e sem qualquer tipo de pressão para negociar a reposição da situação salarial que existia e coexistia pacificamente antes do dia 31 de maio".
Recorde-se que os trabalhadores da Soflusa, empresa responsável pela ligação fluvial entre Barreiro e Lisboa, defendem que a harmonia salarial foi colocada em causa com o aumento dos prémios atribuídos aos mestres. O sindicato exige rigorosamente o mesmo para os outros trabalhadores que não foram contemplados, ou seja, os mesmos 60 euros para cada um dos trabalhadores que não foram contemplados", afirmou Alexandre Delgado, do SITEMAQ, na semana passada. "A nossa intenção é ter o mesmo tratamento que o poder político e o conselho de administração tiveram com uma categoria na Soflusa", acrescentou.
Os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo (TST) também estarão em greve na terça e na quarta-feira, por considerarem que a proposta de aumento de salários para 685 euros é uma “provocação”.
“Os trabalhadores decidiram fazer uma nova greve de 48 horas porque não concordam com a proposta feita pela empresa, entendem que é uma provocação tendo em conta os baixos salários praticados e pensam que a TST está em condições para chegar mais além”, disse João Saúde, da Fectrans – Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, à agência Lusa.
Reorde-se que a TST propôs em maio um aumento salarial dos atuais 673 euros para 685 euros, além da implementação de um sistema de folgas rotativas. Os trabalhadores reivindicam “já e de imediato 700 euros na tabela salarial com retroativos a janeiro deste ano”.