CDS admite recuar na decisão de aprovar contagem integral do tempo de serviço dos professores

CDS admite recuar na decisão de aprovar contagem integral do tempo de serviço dos professores


CDS pode voltar atrás após ultimato de primeiro-ministro


Este domingo, através de um comunicado divulgado pelo CDS-PP, Assunção Cristas refere que o partido recuou na decisão de aprovar a contagem integral do tempo de serviço dos professores, sendo que a aprovação dos centristas depende agora da salvaguarda da sustentabilidade financeira e do crescimento económico, tal como foi proposto pela bancada e chumbado pela esquerda, lê-se na mesma nota.

"Uma mentira fabricada apenas e só para criar uma crise política pode ser repetida muitas vezes, mas não é suficiente para a transformar em verdade. E que mentira é essa, mais uma, do Primeiro-Ministro? A de que o CDS juntou os seus votos à esquerda para aprovar um pagamento de muitos milhões de euros por ano para os professores, pondo em causa as contas públicas", começa por ler-se na nota enviada às redações e assinada por Assunção Cristas.

"Como o CDS tem referido, e eu tenho repetido vezes sem conta, a proposta do CDS é só uma desde o início, e pressupõe o respeito integral de cada uma das condições que constam da nossa proposta, que dela constam desde o começo. Por isso para nós a decisão é muito simples: ou o Parlamento aceita as nossas condições ou não aprovaremos qualquer pagamento.", refere o mesmo documento.

"Essa é a posição de princípio do CDS desde sempre. Ou o Parlamento aceita os requisitos da nossa proposta, e eles se tornam lei, ou o CDS não dará o seu voto a qualquer compromisso. Um Governo do CDS nunca faria negociações incondicionais. Para nós a primazia do interesse geral é uma condição essencial", afirma Cristas no comunicado.