Apito Dourado não limpa E-Toupeira


O que está por apurar, e que ainda ninguém conseguiu explicar, é em que medida é que essas informações serviam para comprar jogos


O Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP) recolheu informações, investigou e chegou à conclusão que a Benfica SAD e Paulo Gonçalves, funcionário do clube, pagaram a dois funcionários judiciais para lhes passarem informações confidenciais.

As conclusões do DIAP terão agora de ser ou não confirmadas em tribunal. Independentemente disso, é claro que o clube encarnado não sai nada bem desta história. Pelo que se sabe, os supostos corrompidos foram pagos com bilhetes para assistir, em lugares privilegiados no estádio da Luz, aos jogos do Benfica. Receberam também, segundo a acusação, camisolas e blusões do clube, o que, convenhamos, é manifestamente poucochinho. Diz a acusação que com as informações passadas a Paulo Gonçalves o Benfica podia antecipar-se às investigações judiciais. O que está por apurar, e que ainda ninguém conseguiu explicar, é em que medida é que essas informações serviam para comprar jogos. Percebe-se que a fruta é fraca, mas o Ministério Público deve ter mais trunfos que ainda não revelou, pois se assim não for não se percebe onde é que entra a compra de jogos. Percebe-se sim, que há muita história que soa mal e que o Benfica terá muito para explicar. Numa altura em que existem tantos supostos processos de corrupção em andamento, convém que o Ministério Público esteja devidamente defendido nas suas acusações neste e noutros processos envolvendo clubes desportivos. Sabe-se como o desporto é explosivo e não tem sido por acaso que muitas vezes a justiça espera que os responsáveis desportivos abandonem os seus cargos para depois lhes caírem em cima. Veja-se o caso de Vale e Azevedo… 

Gritam os benfiquistas que este caso ao pé do Apito Dourado é uma brincadeira de crianças, mas esse não pode de todo ser argumento. O que não foi feito no passado, em termos de justiça, não pode desculpar o que eventualmente se fez no presente.


Apito Dourado não limpa E-Toupeira


O que está por apurar, e que ainda ninguém conseguiu explicar, é em que medida é que essas informações serviam para comprar jogos


O Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP) recolheu informações, investigou e chegou à conclusão que a Benfica SAD e Paulo Gonçalves, funcionário do clube, pagaram a dois funcionários judiciais para lhes passarem informações confidenciais.

As conclusões do DIAP terão agora de ser ou não confirmadas em tribunal. Independentemente disso, é claro que o clube encarnado não sai nada bem desta história. Pelo que se sabe, os supostos corrompidos foram pagos com bilhetes para assistir, em lugares privilegiados no estádio da Luz, aos jogos do Benfica. Receberam também, segundo a acusação, camisolas e blusões do clube, o que, convenhamos, é manifestamente poucochinho. Diz a acusação que com as informações passadas a Paulo Gonçalves o Benfica podia antecipar-se às investigações judiciais. O que está por apurar, e que ainda ninguém conseguiu explicar, é em que medida é que essas informações serviam para comprar jogos. Percebe-se que a fruta é fraca, mas o Ministério Público deve ter mais trunfos que ainda não revelou, pois se assim não for não se percebe onde é que entra a compra de jogos. Percebe-se sim, que há muita história que soa mal e que o Benfica terá muito para explicar. Numa altura em que existem tantos supostos processos de corrupção em andamento, convém que o Ministério Público esteja devidamente defendido nas suas acusações neste e noutros processos envolvendo clubes desportivos. Sabe-se como o desporto é explosivo e não tem sido por acaso que muitas vezes a justiça espera que os responsáveis desportivos abandonem os seus cargos para depois lhes caírem em cima. Veja-se o caso de Vale e Azevedo… 

Gritam os benfiquistas que este caso ao pé do Apito Dourado é uma brincadeira de crianças, mas esse não pode de todo ser argumento. O que não foi feito no passado, em termos de justiça, não pode desculpar o que eventualmente se fez no presente.