Migrantes vão dividir ainda mais a Europa


Sem cultura democrática, muitos dos novos migrantes acabam por criar conflitos culturais, tratando, por exemplo, as mulheres como se fossem objetos, os homossexuais como almas do demónio ou os animais como coisas que são para abater


O drama dos 629 refugiados do navio Aquarius que vão a caminho do porto seguro de Valência tem servido para demonstrar como a Europa está dividida com o fenómeno da migração. Não é preciso ser um génio para perceber que os europeus, na sua maioria, acham esta invasão contranatura e temem pelos seus postos de trabalho e pelas suas regalias sociais, explicando-se dessa forma a subida ao poder dos partidos que se opõem à chegada de milhões de pessoas com outra cultura e outra forma de vida. Aliado ao papão do terrorismo o caldo fica entornado. Certo é que Angela Merkel, que aceitou 800 mil refugiados, acabou por perder milhões de votos nas urnas e viu-se obrigada a fazer uma coligação que não queria de todo. O seu parceiro tem uma visão completamente diferente da sua e quer aliar-se aos países que têm fechado a porta àqueles que fogem à miséria e ao terrorismo.

Mas a Europa não é infinita e não conseguirá receber condignamente esses milhões de pessoas que procuram uma vida melhor, já que aqueles que cá vivem temem uma islamização do velho continente. O que ainda não se percebeu é qual a razão para os políticos europeus não gastarem o dinheiro que despendem com esses migrantes nos seus países de origem. Se investissem aí os milhões que gastam na Europa talvez não existissem tantos a quererem uma nova vida num novo continente que tem regras completamente diferentes e onde a liberdade de cada um acaba na do outro. E, sendo cínico, é óbvio que os governantes desses países teriam muito mais atenção aos migrantes e fechariam as suas fronteiras, acabando com um negócio que vale milhões aos novos “escravizadores”.

Sem cultura democrática, muitos dos novos migrantes acabam por criar conflitos culturais, tratando, por exemplo, as mulheres como se fossem objetos, os homossexuais como almas do demónio ou os animais como coisas que são para abater. Isto é: na Europa luta-se por direitos que estão a anos-luz da cultura de muitos dos migrantes. Por isso, é preciso apostar nos países de origem, além de receber um número de migrantes que possam integrar-se facilmente na sociedade, sem que os europeus se sintam violados.


Migrantes vão dividir ainda mais a Europa


Sem cultura democrática, muitos dos novos migrantes acabam por criar conflitos culturais, tratando, por exemplo, as mulheres como se fossem objetos, os homossexuais como almas do demónio ou os animais como coisas que são para abater


O drama dos 629 refugiados do navio Aquarius que vão a caminho do porto seguro de Valência tem servido para demonstrar como a Europa está dividida com o fenómeno da migração. Não é preciso ser um génio para perceber que os europeus, na sua maioria, acham esta invasão contranatura e temem pelos seus postos de trabalho e pelas suas regalias sociais, explicando-se dessa forma a subida ao poder dos partidos que se opõem à chegada de milhões de pessoas com outra cultura e outra forma de vida. Aliado ao papão do terrorismo o caldo fica entornado. Certo é que Angela Merkel, que aceitou 800 mil refugiados, acabou por perder milhões de votos nas urnas e viu-se obrigada a fazer uma coligação que não queria de todo. O seu parceiro tem uma visão completamente diferente da sua e quer aliar-se aos países que têm fechado a porta àqueles que fogem à miséria e ao terrorismo.

Mas a Europa não é infinita e não conseguirá receber condignamente esses milhões de pessoas que procuram uma vida melhor, já que aqueles que cá vivem temem uma islamização do velho continente. O que ainda não se percebeu é qual a razão para os políticos europeus não gastarem o dinheiro que despendem com esses migrantes nos seus países de origem. Se investissem aí os milhões que gastam na Europa talvez não existissem tantos a quererem uma nova vida num novo continente que tem regras completamente diferentes e onde a liberdade de cada um acaba na do outro. E, sendo cínico, é óbvio que os governantes desses países teriam muito mais atenção aos migrantes e fechariam as suas fronteiras, acabando com um negócio que vale milhões aos novos “escravizadores”.

Sem cultura democrática, muitos dos novos migrantes acabam por criar conflitos culturais, tratando, por exemplo, as mulheres como se fossem objetos, os homossexuais como almas do demónio ou os animais como coisas que são para abater. Isto é: na Europa luta-se por direitos que estão a anos-luz da cultura de muitos dos migrantes. Por isso, é preciso apostar nos países de origem, além de receber um número de migrantes que possam integrar-se facilmente na sociedade, sem que os europeus se sintam violados.