Armação de Pêra. Vídeo mostra “reservas” no areal

Armação de Pêra. Vídeo mostra “reservas” no areal


O vídeo foi publicado no passado dia 31 de julho e conta já com mais de 1200 partilhas.


A praia de Armação de Pêra, no Algarve, tem sido muito falada nas redes sociais… Pelos piores motivos: um vídeo divulgado na Internet mostra o areal às 08h00, sem pessoas, mas repleto de chapéus-de-sol e marmitas.

Segundo os comentários publicados no Facebook, as pessoas deixam os seus pertences na praia de um dia para o outro. E, segundo os cibernautas, esta não é a primeira vez que os turistas reservam o seu lugar na praia. “Isto está a tornar-se uma realidade no Algarve… As pessoas deixam as suas coisas de um dia para o outro… Umas por facilitismo, outras por terem sempre o mesmo local ao pé do apartamento, outras por egoísmo, outras por serem burras por completo… Só pensam nelas próprias. A vida que levam durante o dia, durante duas semanas apenas, pode chocar com a vida de pessoas que fazem a sua vida à noite nesses mesmos espaços… Esquecem-se que há vida para além das deles…”, lê-se num dos comentários. “Façam como eu já tenho feito (com apoio do nadador salvador): tirem dois ou três chapéus vazios e ocupem o espaço à vontade! Os "donos da praia" chegam, agarram nas suas coisinhas, e vão à vida deles!”, escreve outro utilizador.

O vídeo foi publicado no passado dia 31 de julho e conta já com mais de 1200 partilhas.

A revista Sábado falou com o presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra, Ricardo Jorge dos Santos Pinto, que garantiu que tais acusações não correspondem à verdade: ". "Há muito turismo de família em Armação de Pêra. As famílias guardam o seu lugar logo pela manhã, instalando os seus guarda-sóis para terem uma vista privilegiada, e vão comprar a sua revista ou papo seco antes de regressarem à praia".

Santos Pinto diz que "compreende mas não concorda com a pratica", explicando que "a Junta tem falado com a capitania de Portimão – os responsáveis por agir neste tipo de situação -, mas já explicaram que a legislação é omissa".