Jovem conservador de direita. “Todos ganhamos com a venda do naming de Portugal”

Jovem conservador de direita. “Todos ganhamos com a venda do naming de Portugal”


O doutor Jovem Conservador de Direita era até hoje apenas uma página no Facebook. O seu desígnio declarado era lutar contra a “esquerdalhada” e defender os cachorrinhos. No momento em que lançou, por nota de imprensa, a sua candidatura à liderança do PSD, abandonou o mundo virtual para se tornar real.


Não foi fácil conseguir entrevistar “o doutor”, como os seus empregados e amigos lhe chamam. Até há pouco tempo éramos quase cegos, e estávamos amarrados na caverna da nossa ignorância, em que só conseguíamos ver sombras da realidade. O aparecimento da página “Jovem Conservador de Direita” foi uma autêntica revolução, melhor dizendo, uma autêntica contra-revolução. O doutor apareceu no firmamento dos novos pensadores de direita como um cometa.

Saber isso era uma coisa, encontrá-lo era outra. Foi uma busca de dias que terminou num local óbvio, um clube em que Margaret Thatcher era quase uma peça do mobiliário, o Reform Club. O processo foi uma espécie de exegese, procurar nos clássicos para encontrar o homem da revelação. Foi num texto do professor João Carlos Espada que foi finalmente revelada a pista que nos levou à entrevista: “Comecei por jantar no Reform Club com vários antigos colaboradores da sra. Thatcher. Este é um dos tradicionais clubes liberais de Londres. Ficou célebre o comentário de uma visitante americana, perante a imponência do edifício e a solene gravidade das normas de conduta do Reform: “Se este é o clube liberal, como será o clube conservador?” (..) Parece-me interessante: uns clubes são progressistas, outros são conservadores, e cada um governa-se a si próprio – sendo que em todos temos de usar casaco e gravata”, escrevia o professor. Telefonei para o Reform Club, com a voz embargada, e a entrevista com o homem que concorre à liderança do PSD foi marcada. Decorreu junto ao mar, até porque “o mar é o destino de Portugal”, garante o doutor.

Foi difícil abandonar o edifício do Reform Club e voltar para a pátria?

Antes de mais, queria felicitá-lo pela sua perspicácia, ao ter percebido logo quem irá ser o futuro presidente do PSD/CDS/PP e ter desejado obter a primeira entrevista exclusiva comigo. Permita-me responder à sua pergunta com uma pergunta. Se visse um bebé em apuros num edifício em chamas, não iria a correr salvá-lo? Para mim, Portugal é um enorme bebé em apuros que está a ser consumido pela ideologia de esquerda e que precisa urgentemente de mim para ser socorrido. Por isso a resposta é claramente não, não me custou nada abandonar o edifício do Reform Club em Londres.

O que levou a tomar uma decisão tão corajosa?

Um homem cumprir aquilo para o qual nasceu não é uma questão de coragem mas de sentido de missão. Isto faz-me lembrar Hobbes: “Um homem livre é aquele que, tendo força e talento para fazer uma coisa, não encontra barreiras para a sua vontade.” Não há dúvida que tenho sido um dos mais elogiados intelectuais na direita portuguesa, não só porque é inegável a minha capacidade para mudar o rumo de uma direita que se afrouxou, mas também porque sou um homem que tanto consegue demonstrar os excessos de um Estado despesista numa única folha de Excel como citar Hobbes em entrevistas.

 O seu propósito de dirigir o PSD é de tomar a sério ou é apenas um capricho de doutor?

Percebo onde quer chegar com a sua pergunta mas, se me permite, o tom jocoso da mesma não se adequa com o estado miserável do país. Nada é mais sério do que o futuro do meu país. Humildemente, penso que sou a pessoa mais indicada neste momento para garantir que Portugal se mantenha como uma democracia ocidental e não uma ditadura do proletariado de modelo norte-coreano. Mais sério do que isso só o Dr. Donald Trump quando manda destruir uma ventoinha que o despenteou.

Quais são os principais apoios com que conta?

Formalmente ainda não posso divulgar muita coisa. O deputado Duarte Marques já foi informado de que é o meu mandatário para a juventude, apesar de, até agora, não estar a corresponder às expectativas. O dr. Lobo Xavier tem-se mostrado, em privado, muito aberto à ideia da anexação do CDS por parte do PSD. Tal como ele, há muita gente no CDS/PP cansada de ser associada a uma pessoa tóxica como o dr. Paulo Portas. Não há convívio social em que esteja uma pessoa de direita em que não tenha que ouvir graçolas sobre submarinos ou sobre a semântica variável do adjectivo irrevogável. Diria que, informalmente, 90% das pessoas que contam neste país já me demonstraram o seu apoio. Só estou à espera que o afirmem publicamente. Acontecerá nos próximos dias, certamente. Mas creio que não cometerei nenhuma inconfidência se disser que, entre os meus principais apoios, se contam o dr. Paulo Rangel, o Joãozinho Pinho de Almeida, o dr. Francisco Assis, o dr. Pires de Lima e o dr. Pedro Passos Coelho.

Não teria sido mais avisado concorrer ao CDS/PP, dadas
as suas seminais relações com esse partido?

Eu tenho o mais elevado respeito pelo CDS/PP como instituição. E é por ter tanto respeito que decidi que o melhor para esta instituição seria a sua anexação definitiva noutro partido de direita. O CDS/PP é um partido equivalente aos Radiohead, uma banda de qualidade, elitista e que se reinventa mediante as circunstâncias. O PSD é uma instituição equivalente aos U2. Uma instituição mainstream que enche estádios mas que, às vezes, enjoa um bocadinho. A minha ideia é fundir estas duas bandas e aproveitar o melhor de cada uma. O problema do CDS/PP/Radiohead neste momento é que o seu frontman tem destruído todo o trabalho meritório dos outros incansáveis e brilhantes bandmates. Por algum motivo, o Toy nunca seria o vocalista dos Radiohead.  Para mais e ainda, um partido tão importante como o CDS/PP tem que deixar de ser o salão de beleza de egos, como acontecia com o dr. Paulo Portas, e estou seguro de que a saída dele anuncia o início do renascimento da direita.

Os historiadores falam de duas rupturas fundamentais entre a liderança na direita: o rompimento entre Portas e Marcelo e o seu arrufo com Nuno Melo. É uma coisa irrevogável e séria? É uma espécie de vichyssoise da modernidade?

A minha história com o dr. Nuno Melo é uma história em desenvolvimento. E como qualquer boa história, não pode ter uma narrativa simplista, sem nós de intriga e momentos de tensão pelo meio. Quando estivermos os dois, muito velhinhos, sentados no alpendre da minha herdade no Alentejo a beber uma limonada fresca e a jogar mikado, vamos rir-nos de tudo que se está a passar e vamos recordar com nostalgia os tempos em que mudámos o mundo. Pode escrever isto: eu e o dr. Nuno Melo, juntos, somos uma força imparável que vai mudar a direita e o mundo. Só comparável aos feitos do dr. Jesus Cristo.

Os seus textos sobre Nuno Melo são crescentemente oníricos e sublimam as divergências políticas com os corpos, não teme que acabem nos escuteiros?

Não percebo essa referência maldosa à instituição dos escuteiros. Eu partilho os meus sonhos com o dr. Nuno Melo porque, como político, sou pela transparência total. As pessoas têm direito a conhecer as minhas ideias e o inconsciente de onde brotam essas ideias. Serei o primeiro político a tratar os eleitores como meus psicanalistas.

Quais são as principais influências filosóficas do doutor, para além do doutor Popper, a doutora Celine Dion e o doutor João Carlos Espada?

A dra. Céline Dion não consta nas minhas influências filosóficas. É mais uma influência espiritual. A sua voz angelical inspira-me e torna-me um ser humano melhor, em comunhão com Deus e com a mão invisível dos mercados. O dr. João Carlos Espada é um grande amigo, com quem debato frequentemente e que, no outro dia, me brindou com um elogio proferido em latim, dizendo-me que, desde que tomou o pequeno-almoço com o dr. Popper, nunca tinha conversado com uma pessoa tão estimulante intelectualmente. Foram as palavras dele. Outro português que também admiro é o dr. João Pereira Coutinho, embora lhe odeie os óculos redondos à intelectual esquerdalho. Enfim, li grande parte dos clássicos, Locke, Hobbes, Friedman, podia estar aqui a citá-los todos mas não aprecio pedantismos. Assim três grandes nomes que me visitam os pensamentos frequentemente são (para além desses dois vultos filosóficos, posso referir) o dr. Jesus Cristo, o dr. Adam Smith e o dr. Gustavo Santos. Este último pelas suas ideias inovadoras de que uma pessoa deve amar-se a si própria. Isto não é mais do que a “privatização do eu”; capitalismo das almas. Penso que posso considerar o dr. Camilo Lourenço como outra referência filosófica. Sinto-me muito inspirado quando leio os seus textos; principalmente, quando são textos plagiados dos meus.

É inegável que os dois maiores vultos intelectuais da nova direita portuguesa são o doutor e Bruno Maçães, para fazer uma troika quem é que acrescentaria?

Não se pode falar de uma troika quando há uma pessoa que se destaca tão claramente como eu. No entanto há uns quantos garotos promissores como o dr. Bruno Maçães e o Duarte Marques. Parece-me, porém, que a sua pergunta é um bocado envenenada e que está a colocar-me no mesmo patamar que o dr. Bruno Maçães como uma forma de insulto à minha pessoa, associando-me a uma pessoa brilhante, mas que é mais conhecida pela sua imagem peculiar e pelo seu comportamento errante nas redes sociais. Se é esse o caso, está a ser extremamente desagradável para comigo, mas, sobretudo, para o dr. Bruno Maçães. Ele não precisa de sofrer ainda mais do que aquilo que já sofreu. Não tem culpa de ter nascido com alergia ao leite materno. O que fez dele uma pessoa com um sistema imunitário muito defeituoso e com uma fobia a seios que dura até hoje. É verdade que o dr. Bruno Maçães, por vezes, se põe demasiado a jeito para ser vítima de bullying. Por exemplo, ao autointitular-se no twitter como “former Europe minister”, o dr. Bruno dá a ideia de que vive numa espécie de Dungeons & Dragons, em que qualquer pessoa se pode fazer passar por algo que nunca foi e até desempenhar cargos putativos como “Ministro da Europa”, “Presidente do Mundo” ou “Grande Feiticeiro de Asmalgur de Cima”.

Recentemente várias empresas privadas, como todas devem ser, pagaram mais de mil milhões de euros a três clubes de futebol. São conhecidos os trabalhos científicos do doutor sobre o papel do naming na recuperação económica de Portugal, o que é necessário fazer?

O senhor jornalista está bem informado. De facto, tenho desenvolvido estudo nessa área. Portugal é uma ideia, um conceito. Essa é a parte importante de “Portugal”, a parte que nos torna “portugueses”. Se a retirarmos, sobra apenas uma palavra sem valor. E não há razão nenhuma para estarmos tão apegados a ela. Não é a palavra “Portugal” que nos torna portugueses. Por isso, porque não vender o naming do país a grandes empresas? Seria benéfico para o nosso país, porque era dinheiro que nos estariam a pagar por uma simples palavrinha obsoleta. E seria benéfico para as empresas que aumentariam a visibilidade da sua marca, sempre que o nosso país aparecesse nas notícias por fazer brilharetes em competições desportivas. Os nossos sponsors teriam um incentivo para nos ajudarem a aparecermos nas notícias por boas razões e para o desenvolvimento do nosso turismo e ajudar-nos-iam no que pudessem porque, ao ajudar-nos, aumentariam a visibilidade da sua marca. Poderão dizer-me que, se acontecesse uma catástrofe natural ou um atentado terrorista no nosso país, também seria bom para a visibilidade dos nossos patrocinadores. Mas isso não passa de cinismo de esquerdalhos que só estão bem a atacar quem trabalha. Nunca uma grande empresa desejaria o mal de um país, apenas para retirar ganhos económicos! Por isso, se todos ganhamos com a venda do naming do país, o que é que nos impede de mudar o nome de Portugal para Deng Xiaoping ou para Deng Xiaoping Emirates Coca Cola Mituxa Cabeleireiros Lda. ou para Marlboro & Chicco? Seríamos menos do que aquilo que somos agora se nos passarmos a referir a nós próprios como dengxiaoping(…)eses? Temos menos orgulho no nosso país se lhe chamarmos outra coisa diferente?

Não acha que a existência da Segurança Social, dos subsídios de desemprego, do RSI são responsáveis pela existência de pobres?

Vou responder-lhe sem rodeios, como um verdadeiro homem de direita. Portugal precisa de pobres para se tornar num país desenvolvido. Não existe outra forma de o dizer. Contudo, estes só devem ser sustentados na medida do estritamente necessário pelo Estado, a fim de evitar que se tornem subsidio-dependentes. Eles devem ser sustentados apenas para conseguirem sobreviver e desta forma terem vontade de iniciar uma carreira de sucesso. Para além disso, o conceito de “pobre” deve também ser usado como função preventiva e dissuasora da pobreza, permitindo que alguns pobres não queiram ser como os seus tios alcoólicos e desempregados. Eu defendo um modelo capitalista sustentado pela “Pirâmide de Maslow”, a qual comprova que a fome, como necessidade fisiológica primordial, é o primeiro grande motor para a evolução do ser humano. Ora, um pobre poderá sempre aspirar a ser rico se assim o desejar e se se esforçar para isso e, caso nunca o consiga, pelo menos terá a consciência tranquila de que ajudou os ricos a terem mais capital para ajudarem os pobres a tentarem ser ricos. Claro que nesta teoria a meritocracia servirá de pedra angular para verificar quem merece ser rico e quem merece ser pobre e trabalhar a vida inteira num Call Center. Quanto ao problema da segurança social, o problema tem na sua génese, um problema demográfica. Sejamos francos, Portugal está cheio de velhinhos que já não servem para nada e recebem uma pensão por vezes desproporcional face ao que descontaram quando trabalhavam. Ora, o que proponho com o meu programa “Reforma o teu Reformado” é salvar a população envelhecida de morrer em casa por inação enquanto vêem lixo televisivo. Todos sabemos que existe uma mão de obra geriátrica, desejosa de trabalhar a quem a esquerda disse, irresponsavelmente, que deveria estar aposentada. Ora, mandar um senhor idoso para os seus aposentos é um insulto e eles não apreciam, deixe-me que lhe diga. Por isso, comigo os idosos e as idosas portugueses terão de trabalhar para merecerem as suas pensões e pode crer que o índice de depressões na nossa população envelhecida vai diminuir drasticamente.

É conhecida a veia pedagógica do doutor com os seus estagiários, mas muitos reagem à sua apologia do trabalho não pago como forma de desenvolver o carácter e incutir hábitos de higiene nas classes baixas, gostaria que argumentasse sobre essas suas interessantes teses.

Em primeiro lugar, muito obrigado pelo elogio. Como sabe, fui eu o criador do projeto pedagógico mais importante nos últimos quarenta anos em Portugal: o Infantário de Verão da JSD, onde educamos crianças a partir dos 4 anos para se tornarem futuros líderes da direita, submetendo-os a rigorosas provas a fim de desenvolvererm um carácter de titânio. Em relação aos estagiários, há que saber distinguir uma pessoa de uma ferramenta de trabalho. Comigo um estagiário adquire personalidade jurídica apenas no momento em que decido que ele merece sendo que, até chegar o momento certo, ele tem a perfeita noção de que é apenas uma ferramenta de trabalho descartável. Tendo em conta essa finalidade, sigo uma rigorosa política de “Up or Out” para que percebam que uma vida de sucesso demora a atingir e que não devem ser queimadas etapas. Quando são contratados, as regras são claras. Mostro-lhes o nosso plano de progressão laboral que vai de “Estagiário Não Remunerado de Grau I” até “Estagiário Não remunerado de Grau III” e, a partir daí, tudo depende deles.  Sinceramente, como diz o meu querido amigo Professor Doutor José Miguel Pinto dos Santos, a quem escrevi há uns tempos um texto a elogiar o artigo dele no Observador chamado “O carácter anti-social do salário mínimo”, de facto, a necessidade de remunerar um trabalhador está claramente overrated hoje em dia. O simples facto de poder aprender com um patrão mais experiente e sentir-se digno por estar a contribuir para o desenvolvimento da nossa sociedade deve ser  suficiente e é este o espírito de sacrifício que eu exijo aos meus estagiários.

Para além do Leonel Vieira, Joana Vasconcelos e Rui Sinel Cordes quais são as referências culturais do doutor?

Não posso considerar o dr. Rui Sinel de Cordes como uma referência cultural. De todo. Admiro-lhe a sua causa de combater o politicamente correcto e é sempre de respeitar alguém que tem uma tão nobre e longa genealogia mas não me rio com o humor dele. Como até já escrevi, mais facilmente me rio com uma conferência de imprensa do Centeno. Quanto a outras, olhe, adoro ler. Há quem diga, e eu também acho, que sou neste momento, e depois da saída do Dr. Marcelo Rebelo de Sousa da TVI, o panóptico da difusão cultural do país. Leio entre 5 a 10 livros por dia, em resumos feitos pelos estagiários, e que depois faço eu o meu próprio resumo em três parágrafos, só com os pontos principais. Já lhe falei do dr. Gustavo Santos, mas também gosto do dr. Homero, do Dr. Camões e do dr. José Rodrigues dos Santos – três génios mundiais da literatura. Aliás, recentemente, também fiquei fã do dr. Pedro Chagas Freitas, um verdadeiro empreendedor das letras e que imprimiu valores de direita a um meio infestado de artistas esquerdalhos. O dr. Freitas secundarizou a máxima do “escrever bem” em função das exigências do mercado: faz análises SWOT aos sentimentos de mulheres incautas e que ainda não tiveram oportunidade de casar, estuda o mercado através de likes no Facebook e publica em livro um best of de likes, disfarçado de história contínua. É genial!

Vou-lhe pedir que me comente sobre os seguintes nomes:

Cavaco Silva…

É capaz de ser dos maiores dinossauros vivos da política de todos os tempos e uma fonte de inspiração inesgotável para mim. Um grande Presidente da República que teve a coragem de tentar impedir esta “geringonça” de esquerda. Creio que, por vezes, perde um bocado o sentido de orientação e felizmente seguiu o meu conselho de passar a usar a pulseira para idosos da PSP “Estou Aqui”. É daquela figuras políticas que tem todo o direito à sua reforma dourada para poder finalmente apreciar os sorrisos das vacas e a beleza das cagarras. Sem dúvida, a personalidade política portuguesa mais importante a seguir a Salazar.

Marcelo Rebelo de Sousa

Um génio do Direito e da Política. Aquele que, sem sombra de dúvidas, vai ser Presidente da República e esmagar o seu adversários enquanto devora três livros ao mesmo tempo em meia hora. Compõe comigo a réstea de esperança para a direita em Portugal.

Paulo Portas

 O dr. Paulo Portas é uma figura trágica. A sua maior virtude foi a que o levou à ruína. O dr. Paulo Portas consegue engolir como ninguém. Engole tudo, que nem um Pacman de gravata. E isso é bom, quando faz uma coisa “irrevogável” e, depois volta atrás e aparece como vice-primeiro ministro como se nada tivesse acontecido. O problema de engolir muito é que, numa carreira tão longa, engoliu muito lixo. E, neste momento, é como um aterro de lixo tóxico a contaminar toda a direita.

António Costa

O Dr. António Costa, neste momento, deve ser visto como o primeiro-ministro de Portugal e respeitado como tal. Não serei hostil para quem usurpou o o poder através de manobras de bastidores. Devemos dar-lhe a hipótese de escorregar nas cascas de banana sozinho.

Catarina Martins

A Catarina Martins parece ser uma senhora muito simpática, afável e com um olhos lindos. Precisaria talvez do amparo e do carinho de um homem de direita que lhe possa ensinar que uma mulher se sente mais feliz quando cumpre a missão que lhe foi destinada por Deus. Aliás, uma pessoa com o curso de linguística que tem pretensões em perceber sobre finanças públicas e governar o país só pode ser uma piada mas enfim, a discalculia é um problema médico sério e não deveria estar a gozar com isto.

Pedro Arroja

Um homem que percebe muito de olaria divina mas que não vota desde 1974. E como eu o percebo, sinceramente. Simpatizo muito com a sua frontalidade e admiro-lhe o pensamento impregnado de devoção cristã, provavelmente seria alguém com quem gostaria de contar para integrar um governo meu. Faz falta uma boa dose de ultramontanismo na era em que vivemos.

Jerónimo Sousa

É o líder da esquerdalha mais radical que pretende acabar com o papel importantíssimo que Portugal tem na Nato, sairmos da União Europeia com a consequente desvalorização de 70 % do valor dos nossos salários, acabar com a propriedade privada e obrigar-nos a apreciar uma boa receita norte-coreana de cão assado. Ele é a prova viva de que a criogenia funciona, dado que sei, de fonte segura, que ele foi cobaia de uma experiência científica na União Soviética, tendo sido congelado nesssa altura e apenas descongelado aqui em Portugal há uns anos atrás.