Novo Banco. Entrada em bolsa prevista até final de terceiro trimestre

Novo Banco. Entrada em bolsa prevista até final de terceiro trimestre


No final de janeiro tinha sido divulgado que a Lone Star pretendia fazer uma Oferta Pública de Venda (OPV) sobre cerca de 25% a 30% do capital do Novo Banco, criado em 2014 para ficar com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES), na resolução deste.


O processo de entrada em bolsa do Novo Banco deverá avançar no final do segundo ou do terceiro trimestre deste ano, dependendo das condições do mercado. A informação foi partilhada pelo presidente executivo (CEO) numa mensagem enviada esta quinta-feira aos trabalhadores.

Na nota, Mark Bourke refere que “o ‘timing’ efetivo do IPO [Oferta Pública Inicial] está ainda dependente das condições do mercado”, mas “se as condições forem favoráveis, as janelas de mercado prováveis são o final do segundo trimestre ou o final do terceiro trimestre deste ano”.

Segundo Mark Bourke, a indicação formal recebida pela Nani Holdings (veículo do fundo de investimento norte-americano Lone Star que controla 75% do Novo Banco) para iniciar o processo de IPO é “um marco importante e o tiro de partida oficial” para uma operação para o qual o banco se tem “vindo a preparar ao longo dos últimos dois anos”.

Numa informação enviada também esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Novo Banco disse ter recebido indicação formal do seu principal acionista, a Nani Holdings, para avançar com um IPO das suas ações.

De acordo com a nota enviada ao regulador, a intenção desta entrada em bolsa foi comunicada igualmente aos restantes acionistas, o Fundo de Resolução e o Estado Português, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças.

No final de janeiro tinha sido divulgado que a Lone Star pretendia fazer uma Oferta Pública de Venda (OPV) sobre cerca de 25% a 30% do capital do Novo Banco, criado em 2014 para ficar com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES), na resolução deste.

Em 2017, 75% do banco foi vendido à Lone Star. O Estado detém direta e indiretamente 25% do capital do Novo Banco (o Fundo de Resolução detém 13,54% e o Estado detém 11,46% através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças).