Century 21 Portugal com volume de negócio de mais de 4,3 mil milhões em 2024

 Century 21 Portugal com volume de negócio de mais de 4,3 mil milhões em 2024


Imobiliária registou mais de 25 mil transações no ano passado.


A Century21 Portugal encerrou o ano de 2024 com 25.927 transações imobiliárias – das quais 20.653 foram vendas e 5.274 arrendamentos – e um volume de vendas superior a 4,3 mil milhões de euros (+18% face a 2023).

Já a faturação total da rede atingiu os 116,8 milhões de euros, representando um crescimento de 31% face aos 89,4 milhões registados em 2023.

A empresa refere que o número de transações imobiliárias acelerou principalmente a partir do segundo trimestre, com um crescimento de 22% no terceiro trimestre e de 29% no último, em comparação com os períodos homólogos. Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) já desenhavam esta tendência ascendente no setor imobiliário: durante os meses de verão do ano passado, a venda de casas deu um salto: foram vendidas 40.909 habitações, um aumento de 19,4% em comparação com o período homólogo.

“No entanto, enquanto o INE indica que o preço médio das casas em Portugal registou um aumento superior a 10% em 2024, especialmente fora das grandes cidades de Lisboa e Porto, a Century21 Portugal conseguiu manter o valor médio das suas transações em linha com o ano anterior – 206.858 euros, refletindo um crescimento de apenas 1% face a 2023”, lê-se no comunicado enviado às redações.

“Este equilíbrio foi alcançado através de um foco na oferta de soluções habitacionais ajustadas ao poder de compra das famílias portuguesas, um fator determinante para o aumento de 16% no número total de vendas realizadas pela rede ao longo de 2024”, acrescenta, destacando que as vendas registaram um crescimento consistente ao longo do ano, com aumentos trimestrais de 1% no 1.º trimestre, 9% no 2.º, 22% no 3.º e 29% no 4.º.

Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal, salienta que “estes resultados refletem o empenho da rede em compreender as dinâmicas do mercado e em oferecer soluções acessíveis e ajustadas às necessidades dos portugueses”.

No segmento do arrendamento, os dados mais recentes do INE apontam um aumento de 10,7% no terceiro trimestre de 2024. No entanto, na rede CENTURY 21 Portugal, o valor médio mensal registou um crescimento ainda mais expressivo, passando de 1.182 euros em 2023 para 1.506 euros em 2024, refletindo a crescente pressão sobre este mercado e a procura concentrada em áreas de maior dinamismo económico, como Lisboa e Porto.

“A ausência de incentivos para que pequenos e grandes proprietários coloquem os seus imóveis no mercado de arrendamento, aliada à falta de políticas eficazes para promover soluções ‘built-to-rent’ e à persistência de um mercado de arrendamento informal e pouco fiscalizado, são fatores determinantes para esta escalada de preços. É urgente criar um ambiente regulatório estável e atrativo que promova mais oferta no mercado de arrendamento e responda de forma eficaz às necessidades habitacionais das famílias portuguesas”, sublinha Ricardo Sousa.

A Century 21 adianta ainda que a “atratividade de Portugal enquanto destino de investimento habitacional internacional também se destacou em 2024”. Os Estados Unidos consolidaram a sua posição como o principal país de origem de clientes estrangeiros que compram, registando um crescimento superior a 110% em volume de procura. O Reino Unido, embora com um volume inferior ao dos EUA, apresentou um crescimento expressivo de 136,32%, refletindo um interesse contínuo no mercado imobiliário português.

Já a Alemanha, apesar de registar o menor volume absoluto entre os principais mercados internacionais, destacou-se com o maior crescimento percentual, atingindo 200,39%. O top-10 dos mercados internacionais inclui ainda Índia, Noruega, Lituânia, França, Holanda, Espanha e Itália, com estes últimos a registarem também um forte crescimento na procura.

“Estes dados confirmam a crescente atratividade de Portugal no mercado imobiliário internacional. O forte interesse dos EUA, Reino Unido e Alemanha destaca a confiança dos investidores estrangeiros, enquanto os mercados emergentes como a Índia e países do Norte da Europa começam a ganhar relevância, reforçando a necessidade de políticas estáveis para apoiar este dinamismo”, afirma Ricardo Sousa.