O Climáximo desligou, na noite de sábado, as luzes de Natal em algumas suas de Lisboa, como forma de protesto contra a falta de ação dos Governos perante as alterações climáticas.
“Há pouco mais de um mês, 250 pessoas morreram em Valência em cheias catastróficas provocadas pela queima de combustíveis fósseis. Em Valência, centenas de famílias terão um lugar vazio à mesa de Natal. Eles, os governos e as empresas que continuam a queimar combustíveis fósseis, estão a tornar o planeta num verdadeiro inferno. E nós, as pessoas comuns, temos de entrar em resistência e travá-los, já”, disse Maria Mesquita, porta-voz da ação, citada no comunicado da Climáximo.
As luzes de Natal foram desligadas na Alameda Dom Afonso Henriques, Avenida da Liberdade, numa rua na Baixa-Chiado, e da árvore de Natal no Terreiro do Paço.
O objetivo da ação, diz o grupo na nota, é alertar as pessoas para “ouvirem a mensagem mais importante desta década e entrarem em resistência climática”.
“Eles, os governos e as empresas, declararam guerra à sociedade e ao planeta e cada catástrofe climática é mais uma prova do abismo para o qual eles nos estão a guiar”, refere o movimento.
Para Maria Mesquita, “a melhor prenda que se pode oferecer este natal é entrar em resistência”.