Um grande número de produtos inovadores, digitais, ecológicos e inteligentes, foram apresentados na 7ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, na sigla em inglês) que tem estado a decorrer em Xangai.
Por exemplo, no stand da Kärcher, da Alemanha, os visitantes experimentaram a primeira máquina de limpeza manual dobrável do mundo. A Boston Scientific Corporation, dos Estados Unidos, trouxe uma nova geração de sistema de ultrassom, que aplica a inteligência artificial para conseguir “ver” melhor as lesões vasculares, de modo a desenvolver um plano cirúrgico mais preciso. A companhia Zeiss lançou o primeiro microscópio cirúrgico de alta qualidade produzido na China.
Como uma importante plataforma para a cooperação global em inovação, as primeiras seis edições da CIIE exibiram cerca de 2500 novos produtos, tecnologias e serviços. Muitos expositores abriram novas lojas, fábricas e novos centros de I&D na China.
A edição deste ano criou, pela primeira vez, uma área especial dedicada aos novos materiais e foi palco de mais de 400 lançamentos mundiais e nacionais.
Nos últimos sete anos, a CIIE tem vindo a aumentar o êxito de edição para edição, sendo já reconhecida como o lugar preferencial para apresentação de novos produtos globais, quer para a tecnologia de ponta quer para serviços inovadores, fornecendo também uma plataforma para a respetiva comercialização.
Diversos fatores contribuem para este grande sucesso.
Desde logo o grande mercado da China, com uma população de mais de 1,4 mil milhões de pessoas, das quais mais de 400 milhões com rendimento médio, o que proporciona um excelente campo de testes para novos produtos e novas tecnologias.
Do ponto de vista do ambiente de inovação, o povo chinês sempre apreciou a inovação e a criatividade. Na última década, a China aproveitou as oportunidades da nova onda de revolução tecnológica para implementar a estratégia de desenvolvimento impulsionado pela inovação, fornecendo terreno fértil para as empresas estrangeiras inovarem. Nos últimos anos, muitas companhias de diversos países optaram por criar os seus centros de I&D na China e têm promovido inovação através de plataformas como a CIIE.
De acordo com recente relatório anual publicado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, a China ocupa o primeiro lugar no mundo em número de pedidos de propriedade intelectual de patentes, de marcas registadas e de desenhos industriais.
É previsível que, na CIIE, as empresas estrangeiras conquistem não apenas encomendas, mercados e ideias, mas também oportunidades ilimitadas trazidas pela maior abertura e pela modernização chinesa.